domingo, 29 de agosto de 2010

Uma Amizade nova

Peça de Teatro:
1-Carneiro Pompom Floco de Neve: Heloisa
2-Panda Panmela: Laura
3-Coelha Rose: Victoria
4-Peixa Lola: Karem
5-Papagaio Jack Assassino Serial Killer: Vitória

Um belo dia,
Um carneirinho estava passeando...


Sou eu o carneirinho (1)
Pompom Floco de Neve
Não bato não minto não xingo
Apenas danço, pulo e canto num som leve

Até que viu uma “amiga”:
- Olá querida amiga! (1)
- Oi carneiro. (2)
- Tudo bem? (1)
- Tá tudo bem até com o padeiro. (2)

Ai, ai, já brinquei de pega-pega,(1)
Esconde-esconde e amarelinha,
E já cansei de
Brincar de casinha

Sou a panda Panmela (2)
Sou fofa e traiçoeira,
Se você me irritar, Karem nº16 7E
Vou transformá-lo em poeira

Sou eu a peixa Lola (4)
Admirem minha beleza
O que eu tenho é inteligência
Só falta usar bem minha esperteza

Estou cansada daquele carneiro (2),
Eu também,vamos procurar a coelha (4) Não demorou muito...




Sou uma coelhinha (3)
Minha cor favorita é o rosa,
Sou fofa e bonitinha
Mas ás vezes sou invejosa

Queremos nos livrar do Pompom (5)
Ele nos irrita demais (4)
Temos que admitir que temos ciúme dele (3)
Ele é melhor que todos os animais (4)

Podemos empurrá-lo do precipício (3)
Não! Ele não cairia nessa (4)
Apesar de ele ser meio ingênuo (2)
Mas seria bom à beça (4)

Já sei! Vamos matá-lo! (3)
De que jeito, gênio? (2)
Levamos ele ao açougue (3)
Parabéns gênio, devia ganhar um prêmio (2)
Eles o chamaram

Sabemos uma brincadeira que você irá gostar (4)
E qual é? (1)
É muito legal, mas você não pode negar (3)
Eu não vou negar, béé (1)

Muito bem, mas não vamos falar o nome (2)
Por que não? Eu quero saber! (1)
Tá bom, o nome é açougue (4)
Você não deve conhecer (3)

Vamos chamar nosso amigo Jack (3) Vitoria n28 7E
Ele vai explicar o jogo (2)
Ele tá vindo? (1)
Chegará logo (4)

Jack! Precisamos falar com você (4)
O que é? (5)
Queremos matar o carneiro (2)
Odeio esse animal que faz bé! (5)

Você o levará ao açougue (2)
Um de nós nos fingirá de açougueiro (4)
E você levará o carneiro para o moedor (2)
Oba! Jantar de carneiro (5)

Sou eu o papagaio, (5)
Não insulto, mas sou chato,
Só faço meu trabaio,
Que é matar o carneirinho com um leve salto

Pompom venha cá. (5)
Você vai me ensinar à brincadeira? (1)
Claro, mas a brincadeira é lá (5)
É uma bela casa e madeira (1)

Peraí, Jack me lembra Serial Killer (1)
Seria Killer, por quê? (5)
Ué, o cereal Serial Killer (1)
Que vontade de comer (1)

Olá açougueiro, como posso contar carne de carneiro (5)
Você deve colocá-la no moedor (4)
Colocá-la num prato, (4)
E depois levá-la ao empacotador (4)

Carneiro vá ao moedor (5)
Pra quê? Você não vai ligar né? (1)
Claro que não. (5)
Então tá, béé (1)

Peraí! O que você tá fazendo? (1)
Vou te moer!! (5)
Aaaaahhh!! (1)
O que tá acontecendo?! Eu quero comer! (5)

Pra quê você quer me moer? (1)
Para que você não exista mais! (5)
Por quê? (1)
Porque você é demais (5)

Eu também tenho meus defeitos, tá? (1)
Tipo quais? (5)
Eu, eu,... Tenho medo de insetos (1)
E o que mais? (5)

Eu sempre faço baby liss! (1)
Um monte de gente também faz! (2)
Mas eu sou um carneiro (1)
Aí com a razão estás (5)

E às vezes o fazendeiro me depila,(1)
E eu fico horrível (1)
Eu queria ver isso, (3)
Seria imperdível (4)

Mesmo assim todo mundo te adora (2)
Que é isso! (1)
Tem gente que gosta de vocês também (1)
Só mesmo um indeciso (4)

Enfim, foi mau carneiro (5)
Se vocês não fizerem isso de novo, tá tudo bem (1)
Juramos que nunca faremos isso de novo (2, 3, 4, 5)
Vou tomar um sorvete, quem vem? (1)

Um sorvete sempre vai bem (4)
Qual é seu sabor favorito? (1)
Morango e maracujá. E o seu? (4)
Baunilha com um pirulito (1)

Alguém tem dinheiro? (3)
Quanto deu? (5)
Deu R$10,75 (4)
Que caro meu! (5)

Verdade, mas olha nossos sorvetes! (4)
Hahahahaha! Entendo! (3)
Cada um paga uma parte (5)
Ih! Não tenho nada, vou ficar devendo (3)

Vamos visitar minha casa? (1)
Tá bom, é muito longe daqui? (2)
Não, é perto do rio (1)
A minha é aqui (5)

Nossa, que sujeira, (2)
E que escuridão (3)
Tem muita poeira, (1)
E não tem eletricidade não (1)

E seu quarto? (4)
Logo ali. (1)
Sua cama é de feno? (5)
E meu cobertor é de pelo de javali (1)

Aqui tem TV? (4)
Não tem energia (1)
Que porcaria (4)
Se eu tivesse uma antena, eu teria (1)

E a cozinha? (5)
Não tem, (1)
Só como feno (1)
Não enjoa?Hein? (5)

Eles conversaram por horas,
Jogaram verdade ou desafio,
E descobriram que,
Lola fez sua casa,
Panmela havia tingido o cabelo,
Jack usava um tapa olho porque era vesgo,
E a coelha tinha bigodes postiços

Vamos para minha casa agora? (4)
Na água, não vai dar (5)
Mas é no raso... (4)
Espero que não precise nadar (5)

Eles foram andando até o rio,
Foi uma curta caminhada,
Mas cheia de surpresas,
Viram uma ovelha negra,
Um sorvete de vinte e quatro bolas,
E muitas outras coisas

Esse rio é bem grande, (4)
É por isso que moro aqui, (4)
Também gosto desse rio, (2)
É por isso que moro aqui (2)

Minha casa é pequena, (4)
Vocês não vão entrar (4)
Ah, que pena (1)
Pelo menos ao precisa nadar (5)

Vamos para a minha, (2)
é só atravessar o rio (2)
Por mim tudo bem (2)
Por mim não, esse rio é muito frio (5)

Então vá voando (2)
Ah é né.. (5).
Que foi? (3)
Voar é a melhor coisa do mundo, ué (1)

Ás vezes é ruim voar (3)
O quê?! Por quê?! (1)
Hum,...bem,... então né... (3)
É melhor esquecer (3)

Eu vivo no meio de bambus, (2)
Não tem muita coisa pra ver (2)
São belos bambus. (4)
O que tem pra comer? (5)

Só tenho bambus, (2)
Quer um? (2)
Não obrigado, (5) Laura n17 7E
Prefiro passas ao rum (5)

Meu quarto fica logo ali (2)
Você dorme numa rede? (3)
É bem confortável (2)
Está me enjoando todo esse verde (1)

Não tem cozinha? (5)
Já disse!Só tem bambu aqui! (2)
Então vamos para a minha casa (3),
É bem perto daqui (3)

Nossa! Que casa grande! (4)
Fo difícil de achar (3)
Deve ser bem confortável (2)
(Bocejo) Tem algum cômodo que eu possa descansar (1)

Logo ali (3)
Estou muito cansado (1)
Dá pra perceber (2)
Melhor cansado do que agitado (3)

Tem cozinha? (5)
Ô loro, já encheu (2)
Foi mal (5)
Ah! A conta do sorvete, quanto deu? (3)

Sua parte era R$2,50 (4)
Aqui está (3)
Tá bom então, né... (5)
Não! Pode ficar. (4)

Aqui tem energia? (5)
Claro, querem ver TV? (3)
Pode ser... (4)
Oba! Esse programa eu quero ver! (5)

Ah! Eu também gosto desse! (3)
Qual é o nome? (4)
Éééé,..., não lembro (3)
Nossa, que fome (5)

Tem comida na geladeira. (3)
Que tipo de comida? (5)
Aqui só tem mamadeira (5)
Olha que grande torcida (2)

Que torcida? Onde? (4)
Lá fora (2)
Quando é o jogo? (3)

O jogo é... Agora! (2)

Põe no canal! (5)
Qual que é? (3)
Vai procurando! (5)
Eu to fazendo isso, né! (3)

Quem tá ganhando? (5)
Acabou de começar (4)
Quem tá jogando? (5)
Não sei, mas acho que o amarelo vai ganhar (3)

Estranho... (2)
Muda de canal, jogo de futebol demora (4)
E o que a gente vai fazer? (2)
Vamos para a minha casa agora? (5)

Fica numa árvore? (4)
Sim, mas é bem baixa (5)
Eu já vi sua casa, (3)
Ela tem forma de caixa (3)

A gente cabe lá? (2)
Claro que sim (5)
Então explica como sobe (4)
Tem que subir assim (5)

É confortável? (1)
Por que você acha que eu moro aqui? (5)
Não precisava ser grosso (1)
O sorveteiro é perto daqui? (4)

Outro sorvete?? (3)
Era pequeno... (4)
Não agüento mais sorvete, (1)
Não agüento mais nem comer feno (1)

Ah, então esquece (4)
O que você faz de legal? (2)
Eu conto formigas (5)
Isso parece ser genial (2)

Aqui tem TV? (3)
Por quê? (5)
Quero ver o jogo (3)
Mas você não quis... o quê??!! (4)

Hã? Que foi? (3)
Olha o placar!! (4)
10x1! Nossa! (3)
Esses caras são bons na hora de jogar (4)

Querem ver até o fim? (5)
Esses jogos me irritam (2)
A mim também (4)
Acho que os de amarelo ganham (1)

Não me diga! (2)
A Rose acertou (5)
Estranho... (2)
Mas olha quanto tempo demorou (5)

Demorou o quê? (1)
Pra fazer o gol! (5)
Não foi o que achei (1)
Mas ela achou (4)

Pelo menos o jogo (4)
Tá acabando (4)
É, ainda bem, (3)
Isso aí já tá me cansando (2)
O jogo terminou 10x1, após isso...

Enfim, foi mal por tentar te matar (5)
É, sentimos muito, carneiro... (4)
Tudo bem, com uma condição, (1)
Não se finjam de açougueiro! (1)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Poemas de Patativa- Laura n 17 7e

O Peixe

Tendo por berço o lago cristalino,
Folga o peixe, a nadar todo inocente,
Medo ou receio do porvir não sente,
Pois vive incauto do fatal destino.

Se na ponta de um fio longo e fino
A isca avista, ferra-a insconsciente,
Ficando o pobre peixe de repente,
Preso ao anzol do pescador ladino.

O camponês, também, do nosso Estado,
Ante a campanha eleitoral, coitado!
Daquele peixe tem a mesma sorte.

Antes do pleito, festa, riso e gosto,
Depois do pleito, imposto e mais imposto.
Pobre matuto do sertão do Norte!

O Burro

Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.

Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.

Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,

É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/anton07.html#burro

Historico/definição da xilogravura por Victoria D Valentim 7e nº29

Definição:

Xilogravura é uma especie de carimbo feita de madeira entalhada que com ajuda de um rolo é passada tinta e ai é carinbada. A xilogravura provavelmente veio da china e já tinha se afirmado na idade média

Historico:

A xilogravura provavelmente é de origem chinesa,e já era conhecida na idade média no séc:18 duas inovações aconteceram:as coloridas gravuras japonesas que chegaram à Eoropa e a técnica de gravura de topo que foi criada por Thomas Bewick, tempos depois a xilogravura foi considerada ultrapassada

Gravura de topo: Uma técnica que diminuio os custos da xilogravura usando madeira mais dura com matriz e usando um buril(inturmento para se gravar em metal) que dava mais precisão ao trabalho

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Imagens de Patativa do Assaré - Laura nº 17

http://blog.opovo.com.br/dusbons/files/2010/03/patativa.jpg

Patativa do Assaré- Postado por Laura nº 17

Antônio Gonçalves da Silva, ou Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, foi o segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura , ficou gego de um olho por causa de uma doença.Quando tinha oito anos, seu pai morreu, por isso passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos, seu nome de escritor tronou-se Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave.
Indo constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da rádio Araripe, recitando seus poemas. Numa destas ocasiões é ouvido por José Arraes de Alencar que, convencido de seu potencial, lhe dá o apoio e o incentivo para a publicação de seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.
Este livro teria uma segunda edição com acréscimos em 1967, passando a se chamar Cantos do Patativa. Em 1970 é lançada nova coletânea de poemas, Patativa do Assaré: novos poemas comentados, e em 1978 foi lançado Cante lá que eu canto cá. Os outros dois livros, Ispinho e Fulô e Aqui tem coisa, foram lançados respectivamente nos anos de 1988 e 1994. Foi casado com Belinha, com quem teve nove filhos. Faleceu na mesma cidade onde nasceu.
Obteve popularidade a nível nacional, possuindo diversas premiações, títulos e homenagens . No entanto, afirmava nunca ter buscado a fama, bem como nunca ter tido a intenção de fazer profissão de seus versos. Patativa nunca deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou no interior do Ceará. Seu trabalho se distingue pela marcante característica da oralidade. Seus poemas eram feitos e guardados na memória, para depois serem recitados. Daí o impressionante poder de memória de Patativa, capaz de recitar qualquer um de seus poemas, mesmo após os noventa anos de idade.
A transcrição de sua obra para os meios gráficos perde boa parte da significação expressa por meios não-verbais que realçam características expressas somente na performance. A complexidade da obra de Patativa é evidente também pela sua capacidade de criar versos tanto nos moldes camonianos, como poesia de rima e métrica populares. Ele próprio diferenciava seus versos feitos em linguagem culta daqueles em linguagem do dia-a-dia.
Patativa transitava entre ambos os campos com uma facilidade camaleônica e capacidade criadora e intelectual ainda não totalmente compreendidas pelo meio acadêmico. Sua obra, de dimensão tanto estética quanto política, aborda diferentes temas e possui outras vertentes além da social/militante; como a telúrica, religiosa, filosófica, lírica, humorística/irônica, motes/glosas, entre outras. As múltiplas tentativas de categorização da obra de Patativa do Assaré expõem falhas inerentes dos próprios parâmetros de julgamento.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Patativa_do_Assar%C3%A9

Renina Katz-Vitória n28

Renina Katz nasceu no Rio de Janeiro em 1925.Foi uma gravurista, desenhista, ilustradora e professora.
Renina Katz cursou a Escola Nacional de Belas Artes na década de 50 e se licenciou em desenho.
Renina começou a praticar xilogravura, mas logo depois estudou gravar em metal.
Até a decada de 60 Renina deu aulas de gravura para o MASP e na Fundação Armando Álvares Penteado.
Após o lançamento de seu primeiro albúm de gravuras "Favela", foi convidada pelo Abelardo Souza para ensinar programação visual.Foi la que cursou doutorado e mestrado e se aposentou em 1988.

domingo, 15 de agosto de 2010

Heloisa 7E n°10/ Obras de Abraão Batista















Heloisa 7E n°10/ Fotos do Abraão Batista





Abraão Batista

Heloisa 7E n°10/ Abraão Batista

Abraão Batista nasceu em 4 de abril de 1935, na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, onde vive até hoje. Era professor de Biofísica e escreve cordeis e xilograva a 31 anos. É uma das figuras mais representativas da Literatura de Cordel. Ele se encanta com o cordel des de que era pequeno, quando sua mãe lhe lia as histórias. Já foi poeta, escultor, gravador e ceramista. Apesar de nunca ter se sustentado pela literatura, ele publicou mais de 190 títulos de cordel.

Definição e histórico: Literatura de Cordel - Karem número 16 7E

Definição:
Literatura de Cordel, é uma manifestação cultural. Por meio da escrita, são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo (feitas pelo próprio povo). Com imagens são impressas no processo de xilogravura.
O nome cordel é de origem portuguesa, aonde, antigamente, os livretos eram expostos em barbantes, como roupas no varal.



Histórico:
A Literatura de Cordel chegou ao Brasil no século XVIII, pelos portugueses. Foi tornando-se mais popular aos poucos. Diariamente podemos encontrar essa literatura, principalmente, na região Nordeste do país. Ainda são vendidas em feiras populares.

Alguns dos milhares autores são: Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Cuíça de Santo Amaro.

Fontes: http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/
http://www.suapesquisa.com/cordel/
http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=308&textCode=853&date=currentDate